quinta-feira, 29 de julho de 2010



Hoje eu estou completamente louca por ele. Só por hoje. Os ideais dele me encanta mais do que nos outros dias, o jeito dele, o estilo dele, o modo que ele canta. Sou uma menininha apaixonada, beijos. HUAAHUAHAUAHAUAHUAHAUA!! 

The Beautiful People

"Hey, you, what do you see?
Something beautiful, something free?
Hey, you, are you trying to be mean?
You live with apes man, it's hard to be clean"

O Manson sempre quebrou vários padrões sociais, acho que por isso ele ainda é tão odiado. Hoje em dia tudo está acabado, isso não significa que antes não estava, mas agora muito mais visível a decadência das pessoas. Digo isso pela importância das mascaras. É duro encarar uma realidade, então todo mundo opta por meios de fuga, por pior que eles sejam. Parece que a forma de se expressar foi extinta, a criatividade foi extinta, e o que sobrou para essa geração foi o resto da podridão passada.

A importância de ter um rosto bonito é extrema, é bem isso que ele diz. Por mais que por dentro seja podre, tenso e vazio. Quando se tem um rosto bonito tudo está salvo e você pode conquistar o que quiser. A gente pode se entregar à ira ou a vaidade, tanto faz. Daqui a um tempo ninguém mais vai saber diferenciar o que é de verdade do que finge ser, do que os outros o obrigam a demonstrar. Parece que tudo está tão fútil e passageiro, não tem do que se lembrar. Todo mundo é tão igual e lutando pra ser diferente.    

O quem me alivia é que uma vez ou outra aparece um que ainda quer mudar o mundo. Um que ainda consegue ser diferente de todos os iguais. Esperanças despedaçadas de um mundo melhor e de uma vida melhor. Não quero viver pra sempre nessa selva de pedra, onde gente mata gente a todo minuto. Eu li em algum lugar que o mundo nunca vai acabar, as pessoas que vão. Faz muito sentido. O mundo é forte, as pessoas são fracas, fúteis e vulneráveis. 


Queria que alguém soubesse dizer "tudo o que tem a dizer". 


segunda-feira, 26 de julho de 2010



Eu quero ser Teu bem 
                                      
                                       Teu mal 
                        Teu medo 
         
                             Tua esperança 


                        Teu desespero


                                     Tua felicidade


                        Tua verdade 
   
                                              Tua dor 


































                           Teu amor


E
T
E
R
N
O


.
.
.
"Queria que todo mundo que acha que depressão é frescura tivesse depressão.
Queria que todo mundo que tem nojo de homossexuais fosse homossexual.
Queria que todo mundo que tem nojo de quem tem aids tivesse aids.
Queria que todo mundo que me acha louca fosse louco como eu.
Queria que todo mundo que odeia pobre fosse pobre.
Queria que quem só fala merda fosse mudo.
Queria... nunca ter existido."

Confissões Da Madrugada

É noite, perdi o sono e junto com ele toda e qualquer vontade que me restava para dormir. Vi novamente algumas fotos e li as mensagens. Queria relembrar dela, somente dela. Sua imagem estava viva em minha mente, eu poderia fechar os olhos e vê-la. Lembrei de um episódio passado à algumas horas atrás, onde eu estava ouvindo ela falar e me encantando com seu jeito e todas suas manias. 
Eu a amo tanto que às vezes nem tenho mais o que dizer. Tudo é tão real, tão presente e tão bonito. Que dá medo de pisar em falso, no nulo, num lugar errado. As coisas agora me parecem mais fixas do que há um tempo atrás, mais verdadeiras.

"Depois de todas as tempestades e naufrágios, o que fica em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro."

sábado, 24 de julho de 2010

"Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranquilidade possível que estou só do que ficar à mercê de visitas adiadas, encontros transferidos."




Amo-Te

Amo-te no silêncio perdido nessa canção
Amo-te na intensidade do meu coração
Amo-te e grito louco, amordaçado
Amo-te, quero que isso seja lembrado.

Amo-te no desvio onde muitos se perderam
Amo-te, não quero cair onde eles se esqueceram
Amo-te e luto contigo para poder acontecer
Amo-te, só quero a ti pertencer.

Amo-te como eu amo a luz do luar
Amo-te e amo só por amar
Amo-te sem trapaças, roubos ou rancor
Amo-te e só quero saborear o teu amor.

Amo-te ontem, hoje e para sempre
Amo-te pois só você me faz diferente
Amo-te no delírio louco da paixão
Amo-te pois só você é o fim da minha solidão. 


-CM



Charles Manson mau caráter!

Vou contar deis do início, mas acho que não lembrarei de tudo.
Eu estava voltando de algum lugar que era bem longe, era madrugada e as luzes da rua estavam todas apagadas, não lembro que rua era. Acabei me perdendo e passei algumas horas andando no meio daquelas ruas sem poder identificar, não tinha dinheiro e nem celular. Depois de muito tempo eu estava ficando em pânico e muito desesperada. Quando vi o Kainã \o/
Well, não sei se era o Kainã. Mas era um cara bem parecido com o Kainã que chamava Kainã. Enfim... Ele me achou e disse que sabia onde nós estávamos. Eu fiquei bem feliz e pedi pra ele me levar pra casa, ele disse que aquele lugar era muito longe e que eu precisaria pegar o metrô (???). Mas eu não tinha dinheiro e nem ele, então fomos até a casa dele pra ele pegar dinheiro, me dar e eu pegar o metrô para ir pra casa.
Quando chegamos na casa dele, a mãe dele estava lá e achou que eu era sua namorada =S. Pegamos o dinheiro e ele me deixou na porta, por que a estação estava perto e eu poderia ir sozinha. Mas eu me perdi de novo e fiquei andando pra cima e pra baixo sem ver nada que eu conhecia. Até que tive a brilhante ideia de voltar pra casa dele e pedir pra ele me levar para a estação. Quando eu cheguei lá, ele já estava dormindo e a mãe dele disse que era pra eu ficar e dormir lá, por que já estava muito tarde e pela manhã ele me levaria. Eu dormi e acordei bem de manhã. Daí, não sabemos como nem por que, subimos no telhado e o Kainã saiu voando, tipo igual o Peter Pan, eu segurei nele e saímos felizes, sobre-voando toda a cidade oO
Passamos por aquela ponte onde um monte de gente já se matou oO
Beleza. Como se não bastasse, de um minuto pro outro o Kainã sumiu e me jogou em cima de uma outra ponte que eu não sei qual era. Nessa ponte, estavam um monte de Serial Killers famosos de kimono :S (Eles eram todos faixa branca). E eu fiquei lá, só observando. Apareceu uma mochila nas minhas costas com aquele livro fodão, Serial Killer, Louco ou Cruel? E uma caneta. Daí eu olhei pra frente e vi o Ed Gein, Ed Kemper e o Ted Bundy andando felizes de mãos dadas e com a faixa do kimono na cabeça. Eu fui lá e arrumei a faixa na cintura deles *.*
E pedi autógrafos *.*
Eles foram tão simpáticos, morram de inveja ;)
Daí eu saí pedindo autógrafos pra todos eles, a Aileen Wuornos estava com um kimono rosa, genthy, super foda.
Mas tem a parte ruim... O Charles Manson não quis me dar autógrafo, não sei por que... Ele não gostou de mim =/
Então eu não gosto mais dele também.

Enfim, eu acordei com aquele ar de Fuck Yeah, até reparar que foi só um sonho e que eu não tenho nenhum autógrafo de nenhum serial killer e não tenho nem o livro da Ilana Casoy que eu já até decorei os capítulos. Quando reparei em todas essas coisas quis me matar, bjs.

sexta-feira, 23 de julho de 2010




"Às vezes me sinto
Mendiga da vida
Como se o caminho fosse
Tão confusso e doce
Como uma volta sem ida."

-CM

Ontem

Nasci no natal. O parto foi difícil, os médicos não acreditavam que minha mãe iria sobreviver daquela cesariana conturbada. Deixaram várias artérias vazando sangue em seu corpo, junto delas deixaram também más lembranças do começo de vida da sua segunda e última filha.
Não lembro muitas coisas de minha época muito nova, não irei mentir para soar poético nem nada. Lembro de ter sido bem destrutiva, do tipo que os pais tinham vergonha de sair na rua por que sabiam que iriam quebrar tudo o que visse pela frente, era muito falante. Aprendi a ler muito cedo, com cinco anos. Não lia livros, gostava mesmo de gibis e criava muitas histórias sozinha. Me imaginava dentro delas, como se meu mundo fosse uma das histórias das mil e uma noites... Ou algo assim. Gostava muito de desenhos, dos mais violentos.
Nunca tive muitos amigos. Meus amiguinhos eram meus primos da rua de trás, só isso. Eles vinham aqui e eu ia na casa deles, ficou assim até uns sete anos, depois disso nos distanciamos muito, então eu fiquei sozinha. Gostava de me jogar video-game, montar quebra-cabeças e ouvir músicas. Também brincava muito com legos. Era muito apegada ao meu cachorro... Com dez anos eu tive a pior experiência da minha vida, e a primeira ligada com a morte. Não foi um familiar, foi meu pequeno e recém-nascido cachorrinho que eu o levei a uma morte triste e acidental, pretendo não falar sobre isso.

Comecei a fazer amizades com uns doze anos, eles não eram bonzinhos nem nada, mas com eles eu me encontrava. O começo da minha adolescência foi uma coisa louca, intensa, rebelde e triste. Eu vivi com doze anos o que deveria ter vivido com dezessete. Com doze anos eu dei meu primeiro beijo, tive o primeiro pré-namoradinho e conheci meu primeiro e dilacerador amor. De lá pra cá a intensidade foi abaixando e a certeza aumentando. Quando a gente é pequeno parece que tudo é grande, e nunca nos damos em conta que o que é pequeno é a gente, e não as coisas que são grandes demais. Daí quando crescemos tudo parece muito pequeno pra gente. Já fui engolida pelo mundo várias vezes. Deis de então eu crio mundos e engulo todos. Todas as vezes que o mundo me engoliu foi obrigado a me vomitar.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Beleza Americana

Às vezes eu tenho a impressão que perdi parte da minha capacidade de me impressionar com as coisas. Não sinto mais que eu tenho aquela visão bonita e infantil de nada. Parece que tudo isso foi substituído por uma coisa mais realista e bem menos fantasiosa. Isso me faz pensar que quando encaro a realidade "de frente" ela perde a graça, não que exista a realidade fantasiosa. Por que se existe fantasia não existe a realidade. Um lado de mim odeia quando se tem todo o sentido e tudo se encaixa. Mas esse lado de perde quando se perde junto a segurança de fazer as coisas darem certo.

Compliquei tudo e tenho a impressão que ninguém está entendendo o que eu quero dizer realmente atrás do que eu estou dizendo.

Well, tudo isso é apenas para dizer o quando eu usei todas as minhas capacidades de me impressionar com um filme ontem. Fazia muito tempo que isso não acontecia, por isso acho que deveriam dar muito valor. A fotografia é linda e a história também. O Lester é fantástico, puta merda. Ele extremamente loser e todas essas coisas, daí ele fica todo fodão mas sem deixar de ser loser. Beleza Americana foi o tipo de filme que me deu orgulho quando terminei de ver, de tão fantástico que é.
Tenho uma lista de filmes aqui em casa, e eu não vi nem a metade. Pretendo até o final do ano ver uns 70%, daí serei bem mais feliz =)

Hoje vou assistir Closer, Perto Demais.
\o/

Vários diários de bordo.

Eu queria um caderno para escrever, não precisava ser bem um caderno, poderia ser umas folhas soltas, sufite, qualquer coisa. Não estava achando nada, até que eu vi no final de uma pilha de livros didáticos, um caderno de capa dura e antiga, um diário. Eu li cada folha e revi alguns momentos, não todos. Havia muita coisa que eu não lembrava que tinha acontecido. Eu era infantil, escrevia bem errado (não que hoje eu seja adulta e escreva certo, rs.) e tinha umas ideias completamente diferentes de hoje em dia. Eu tinha muito medo das pessoas me deixarem. Hoje em dia parece tão distante falar de coisas que aconteceram a cerca de um ano atrás... A saudade me dilacerava muito. E era uma saudade louca de uma coisa que não aconteceu, eu sentia saudade de acreditar que o que eu pensava iria acontecer um dia.

Às vezes eu quero mudar o mundo. Mas dói muito quando eu percebo que não posso tornar a vida de ninguém perfeita. Ontem eu reparei que sou bem forte, puta merda. Haviam coisas que doíam tanto naquele tempo e hoje não doem mais... Isso me faz acreditar que o tempo cura algumas coisas, nem todas, mas algumas pode até acontecer. Eu me apaixonava de verdade com muita frequencia e sempre por pessoas impossíveis. Escrevia muitas cartas e nunca enviava nenhuma delas. Segue aí embaixo o começo de uma carta que eu nunca terminei de escrever e também nunca enviei, para @happysadkim. No começo de Janeiro...

“Você confundiu todos os meus sentidos, provocou em mim uma coisa que eu achei que nunca sentiria novamente. Não sei nem dizer o que é isso, não sei dizer quem eu sou perto de você e não sei mais viver sem sua presença. Tenho medo, um medo de dizer todas essas coisas e abrir todos esses versos e você se assustar com o meu amor... Ah, dói tanto tudo isso. Me dói ter que te ver em um braço que não é o meu e ver que não sou eu quem te faz feliz...”

Acho que não tenho mais nada para dizer. Enjoei do outro blog, não sinto mais vontade de escrever nele, por isso fiz esse. Tsc, tsc...